Para atender às vendas previstas para o final de ano, especialmente Natal e férias, o varejo e o setor de serviços do Rio Grande do Sul abrirão 15.481 vagas temporárias. No levantamento, entram lojas, supermercados, restaurantes, meios de hospedagem e transporte. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o sexto maior número de empregos no levantamento nacional, mas o menor da Região Sul, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
No país todo, houve crescimento, sendo o maior número desde 2014. A maior parte dos postos em trabalho, em geral, se concentra nos supermercados e hipermercados, que têm as festas de final de ano como sua altíssima temporada de vendas. O setor de turismo, claro, também é um grande responsável pelas contratações desta época.
A taxa de efetivação está prevista em 12% das vagas temporárias. Apesar do crescimento da venda online, as lojas físicas ainda têm papel fundamental no mercado de trabalho, observa a CNC. A temporada de contratações começou em setembro, mas o auge é sempre em novembro. Destaque para o setor de serviços, que está com um nível de atividade econômica 15% superior ao período pré-pandemia.
Empregos em Porto Alegre
Em Porto Alegre, metade dos comerciantes vai abrir empregos temporários, mostrou uma pesquisa do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA), já noticiada pela coluna. É menos do que o ano passado (67,6%), que, porém, foi atípico, porque as empresas estavam com quadros reduzidos de funcionários devido à pandemia. Serão, em média, duas vagas por loja. Porém, o dado que mais chamou a atenção da coluna e do presidente do Sindilojas, Arcione Piva, foi que 76% dos entrevistados dizem ser possível manter os temporários de forma permanente depois do final do ano.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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