Dado o volume de perguntas dos leitores sobre o preço da gasolina, a coluna recupera o que ocorreu nas últimas duas semanas. Primeiro, a movimentação começou com a forte redução feita por alguns postos do Vale do Sinos, especialmente de Novo Hamburgo, onde o litro chegou a ser vendido a R$ 4,50. Presidente do Sulpetro-RS, João Carlos Dal'Aqua ponderou que não seria um preço sustentável por muito tempo. Dito e feito, dias depois, começou a subir de novo e ficando até em patamares superiores à queda.
Depois, distribuidoras começaram a avisar que a volta dos impostos federais já ocorreria no dia 29 de junho, pois era o vencimento da medida provisória que isentava o combustível dos tributos. O impacto é de R$ 0,33 de Cide, Pis e Cofins. Porém, alguns postos aumentaram em até R$ 0,80. Como da última vez, a coluna projetou que ocorreria um ajuste e quem subiu demais teria que reduzir ou perderia clientes.
Nessa sexta-feira (30), a Petrobras anunciou nova redução de R$ 0,14 no preço da gasolina na refinaria. Claramente, é para amaciar parte do impacto na inflação da volta dos impostos. A dúvida é se tinha ou não espaço para isso, as opiniões divergem.
Para fechar, a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na última semana apontou a gasolina sendo vendida a R$ 5,35 em média no Rio Grande do Sul. Houve uma queda de oito centavos em relação à anterior. A média da ANP já atingiu o pico de R$ 7,10 no Estado, em novembro de 2021. A variação atualmente é grande, pegando preços de R$ 4,95 a R$ 6,26.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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