Após o chimarrão com Nutella, o famoso creme de avelã tem mais uma polêmica no Rio Grande do Sul. Repercutiram nas redes sociais fotos de potes à venda em prateleiras de supermercado lacrados dentro de caixas de plástico duro, relativamente comuns para produtos mais caros e muito furtados, e que são retirados no caixa, quando ocorre o pagamento. Fica mais difícil, por exemplo, de colocar em uma bolsa. A coluna foi conferir e encontrou as embalagens no Carrefour de Canoas, na Rua Mathias Velho.
A Nutella lacrada na prateleira tem 140 gramas e custa R$ 9,99. Outras marcas de produtos semelhantes, expostas do lado, não estavam trancadas. No mesmo supermercado, também são vendidos outros tamanhos: 350 gramas (R$ 26,99) e 650 gramas (R$ 44,49). Esses potes ficam guardados junto com algumas bebidas em um armário, trancado com cadeado, próximo dos caixas de atendimento. Aliás, no mesmo local, ficam potes de achocolatado Ovomaltine.
Uma repositora de estoque, que não quis se identificar, confirmou que o motivo é prevenir furtos, o que já foi identificado em supermercados em outros Estados. Oficialmente, o grupo francês Carrefour não quis falar sobre o assunto. A coluna também esteve na loja da rede no bairro Partenon, em Porto Alegre. Lá, os potes de Nutella de 350 gramas estavam expostos normalmente na prateleira. Já os de 650 gramas também ficavam guardados em um armário e as embalagens menores estavam esgotadas.
Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo comenta que, de seis meses para cá, aumentou o furto de potes maiores de Nutella. Os produtos são, depois, revendidos no mercado paralelo.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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