Não será em maio que a taxa de juro vai ser reduzida, não, sinalizou bem o Banco Central na ata divulgada nesta terça-feira (28). A preocupação com a inflação acima da meta ainda permeia o documento, seja na demanda por serviços, seja nos preços administrados, que incluem combustíveis e energia, por exemplo. Justifica a manutenção da Selic em 13,75% por mais tempo, apesar da pressão política e empresarial, dizendo que o "processo demanda serenidade e paciência na condução da política monetária para garantir a convergência da inflação para suas metas." Também alerta que uma política de juro expansionista pode piorar o cenário, o que se refere, especialmente, às taxas de juros subsidiadas que o BNDES tem dito que intensificará.
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Análise
Sob pressão política e empresarial para cortar juro, Banco Central fala em "serenidade e paciência"
Pelo que o documento indica, a redução da Selic ficará mais para frente mesmo
Giane Guerra
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