Salão de beleza de Porto Alegre, o Koa investiu cerca de R$ 50 mil para fazer uma transformação e virar "verde" - ou seja, ambientalmente sustentável. Na prática, são adequações para reduzir o consumo de recursos naturais (como filtros que reduzem o uso água), além de trocas de produtos e materiais para outros biodegradáveis e orgânicos. Também foram contratadas empresas para fazer compensação de carbono e descartar corretamente o lixo. O cabelo que "sobra" do corte, por exemplo, vira adubo.
- Os cabelos são hoje enviados para compostagem e as embalagens de cosméticos, mesmo as mais complexas como tubos de tinta e esmalte, entram na nossa linha de triagem e destinação de resíduos - aponta Natália Pietzsch sócia e gestora da ARCO, empresa que foi contratada para cuidar da parte de gestão dos resíduos.
Para Francine Prigol, proprietária do Koa, cinco pontos de atenção foram levados em consideração para que o salão de beleza fosse considerado "verde": (1) descarte de lixo; (2) consumo de produtos naturais, orgânicos e veganos com embalagens biodegradáveis; (3) consumo de água e energia; (4) compensação de carbono; (5) utilização de toalhas adequadas e biodegradáveis.
Para a compensação de carbono, por exemplo, foi contratada a Carbon Free, que recebe todo mês o quanto foi consumido de luz e água, além do percurso dos profissionais para deslocamento até o salão e a média de clientes, e faz um cálculo mostrando o quanto é necessário compensar, através do plantio de árvores e apoio de projetos socioambientais.
- Estamos a disposição para passar todo o caminho e contatos para salões que tenham interesse em se adequar - diz a empresária.
Além dos R$ 50 mil investidos na transformação, o salão terá um custo fixo de R$ 15 mil por ano para pagar os serviços das empresas contratadas.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna