Aumento de impostos no horizonte, essa foi a previsão que mais chamou a atenção na fala de Fernando Marchet, vice-presidente e coordenador da divisão de economia da Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). Ele tratou como praticamente certo de que isso ocorrerá, dada a estimativa de despesas do governo federal para 2023, mas também do déficit previsto para a administração estadual. Especialmente no governo Lula, Marchet destaca os sinais de que não haverá grande preocupação com gastos.
Sabemos que ainda não foi definida a continuidade ou não dos impostos federais zerados para combustíveis, isenção que está prevista para terminar agora em dezembro. Além disso, sobre ICMS, o acordo entre União e governadores, aprovado no Supremo Tribunal Federal (STF), permite aumento da alíquota para gasolina e elevação do valor base para cálculo do imposto na energia elétrica.
Se for opcional, a Federasul será contra, diz o novo presidente Rodrigo Costa. A entidade, tradicionalmente, se opõe à elevação de carga tributária. Abriu exceção apenas uma vez para manter temporariamente as alíquotas de ICMS majoradas no Estado, quando identificou que reduzí-las na ocasião seria pior para a sociedade.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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