O dia da eleição teve menos acirramento político nas ruas do que o previsto, mas teve filas de muito mais horas do que o esperado, inclusive em locais de votação que nunca tiveram grande movimento. O principal motivo foi a biometria. Um terço das urnas era de equipamentos novos, e houve a importação de dados das carteiras de identidade e de motorista. A leitura só é dispensada após quatro tentativas sem sucesso.
Quando se aproximou do meio-dia, começaram a pipocar os relatos de horas de espera nas filas. Houve casos de quase três horas. Visivelmente surpresa, a equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) começou a enviar servidores para observar o que estava acontecendo. Recebiam relatos de pessoas com a digital já gasta, seja pela idade ou pelo tipo de trabalho, mas perceberam mesmo que muitos eleitores estavam posicionando o dedo de forma errada. Segundo o Luís Fernando Schauren, assessor de orientação tecnológica do TRE, tem que encostar a primeira linha do dedo, considerando da ponta à palma da mão. Não adianta colocar só a ponta. Os mesários precisam estar atentos para dar essa orientação.
O segundo turno deve trazer menos transtornos. A orientação sobre o posicionamento do dedo tende a melhorar, além do que serão menos cargos para serem escolhidos. Muita gente não levou a "colinha" para agilizar a votação, que tinha muitos números.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo de GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.