No Rio Grande do Sul, o líder do primeiro turno, Onyx Lorenzoni (PL), quando questionado pela coluna sobre as alíquotas de ICMS que foram cortadas para combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, garantiu que as manteria reduzidas e, se possível, as diminuiria ainda mais. Sobre o baque nas contas públicas, se mostrou confiante de que a União fará a compensação necessária. Já Eduardo Leite (PSDB), sobre o mesmo assunto, se mostrou mais ponderado, dizendo que trabalhará para mantê-las reduzidas, mas precisará de compensação. Como está, ele enxerga que a conta não fecha para o caixa sustentar os serviços que é obrigado, mostrando especial preocupação com os municípios.
Na economia estadual, este é o assunto mais imediato. O ICMS menor está contendo a inflação, mas gera receio quanto à arrecadação.
No geral, Onyx defende fortemente a política econômica do atual governo federal, do qual participou, inclusive em pastas fortemente ligadas à área, como o Ministério do Trabalho. Já Leite, após ter sido alvo de críticas até agressivas do empresariado pelos fechamentos no auge da pandemia, teve tempo de reverter boa parte dessa rejeição com medidas de impacto econômico após a reabertura. Sua postura ponderada — não só na economia — atrairá e recuperará votos que foram para Edegar Pretto, que ficou em terceiro lugar.
Sobre a questão do ICMS, leia aqui:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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