Empresa que faz gestão de resíduos gerados na indústria gaúcha, a Biosys Ambiental — com sede em São Sebastião do Caí — conseguiu driblar uma alta de quase 50% nos custos para manutenção de logística deste ano através do investimento na modernização de sua frota, em equipamentos e na sua estrutura física. CEO da Biosys, Guilherme Guila explica que diesel, óleos lubrificantes e pneus são os principais insumos — somados, correspondem a 38% do quilometro rodado.
Mas, afinal, o que a empresa fez? Ela implementou um sistema de gestão para traçar roteiros mais eficientes, revisar rotas de tráfego, planejar manutenção preventiva e vistoria dos veículos. O crescimento projetado da empresa para 2022 é de 30% sobre o ano passado, mas o número absoluto do faturamento não é informado. Veja as seis medidas tomadas:
1. No pavilhão, não são mais usadas bombas acopladas aos caminhões. Com isso, o bombeio de resíduos líquidos não é mais feito usando bombas movidas a diesel. A empresa investiu em uma tecnologia de bomba trifásica que funciona com energia elétrica, cuja principal fonte é a usina solar da própria Biosys.
2. Foi negociado com os fornecedores a compra de diesel pré-pago, com pagamento antecipado e redução de R$ 0,15 no litro.
3. O programa de manutenção preventiva de veículos foi intensificado, com motores sempre regulados, gerando redução no consumo de diesel e redução também na emissão de dióxido de carbono.
4. São feitos constantes treinamentos de boas práticas para os motoristas, com foco na direção defensiva, segura e consciente, otimizando assim o consumo de combustíveis, o desgaste de pneus e a manutenção mecânica dos veículos, além de diminuir impactos ambientais.
5. Check-list completo dos veículos e dos equipamentos, com procedimentos ainda mais rigorosos, o que gerou mais reduções no consumo de diesel.
6. A Biosys adquiriu um novo sistema de gestão, com módulo específico para gestão logística que otimiza os roteiros. Esse sistema permite aos caminhões realizarem rotas mais eficientes, atendendo mais clientes e utilizando menor espaço de carga.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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