Indústria de Gramado com produção bastante focada ao mercado corporativo, a Chocolate Gramadense teve que repensar o seu modelo de negócio para continuar trabalhando durante a pandemia. Além da venda para empresas, a marca resolveu investir também em lojas físicas com maior atenção ao turista. Um desses investimentos foi na própria fábrica: foi criado um ponto de venda temático anexo à unidade fabril com um aporte de R$ 2 milhões.
— A gente ainda está finalizando investimento na loja de fábrica. É um ponto de venda de 500 metros quadrados. Já fizemos a parte interna, e estamos fazendo mais alguns investimentos na área externa, para agregar ainda mais pessoas. Hoje já recebemos 30 mil visitantes por mês — comenta Ezequiel Dias de Lima, atual diretor e filho do fundador da empresa, o empresário Altanísio Ferreira de Lima, vítima da covid-19.
A loja temática simula uma fábrica de chocolate. No cenário, há réplicas de tubos e maquinários. Parte da verdadeira indústria, que fica no local, também é usada para compôr a decoração do ponto de venda. Um detalhe curioso é que a empresa consegue atrair um grande número de visitantes, mesmo estando longe do centro da cidade.
— A nossa loja fica a cerca de 1,5 quilômetro do centro da cidade. Ficamos mais afastados, mas temos uma estrutura muito grande para atender grandes grupos, para atender vans. Tem estrutura tanto de atendimento como de estacionamento. O nosso diferencial também é esse. Ter como atender, pelo espaço, grupos, vans, e carros particulares — comenta.
A Chocolate Gramadense completou 40 anos em 2022. A empresa foi fundada pelo casal de empresários Altanísio Ferreira de Lima e Enir Maria Pereira Lima, pais de Ezequiel. Hoje, considerando a produção e a loja temática, contam com 70 funcionários. Além da unidade própria, também tem licenciados atuando com vendas em outras cidades do Brasil. Diariamente, é produzido 1,5 tonelada de chocolate.
— Acredito que a pandemia mudou definitivamente a vida de todos nós. As perdas familiares, retração de mercado, crise econômica. Tudo isso nos trouxe muitos desafios mas também um enorme aprendizado de refazer a rota em momentos difíceis. E foi o que fizemos. Arregaçamos as mangas e buscamos uma solução — finaliza o empresário.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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