O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Concessionária do Grupo CPFL com atuação no Rio Grande do Sul, a RGE está emitindo R$ 493 milhões em debêntures financeiras, uma espécie de título de dívidas que as empresas emitem para captar aportes para investimentos. No caso da emissão de agora, o objetivo é investir o dinheiro levantado em projetos de infraestrutura e de distribuição de energia.
"As debêntures de infraestrutura, a exemplo dessa da RGE, têm por finalidade financiar os investimentos previstos no Plano de Desenvolvimento da Distribuição, informado anualmente à ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica - por todas as empresas distribuidoras de energia elétrica", diz parte da nota enviada pela empresa à coluna.
De acordo com a RGE, o Plano de Desenvolvimento da Distribuição é elaborado com base em estudos de planejamento elétrico e energético do sistema de distribuição de energia. Na prática, é feito um diagnóstico das obras necessárias para expansão, modernização e renovação das redes e subestações de distribuição.
"Nos próximos cinco anos, os investimentos da RGE em obras de expansão, modernização e renovação do sistema elétrico são na ordem de R$ 6,8 bilhões", conclui a nota.
Diferentemente da compra de ações, quem investe em debênture já sabe desde o início do investimento por quanto tempo o dinheiro precisará ficar aplicado e também de quanto serão os juros que receberá até lá. No caso dessa emissão, o prazo das debêntures é para maio de 2029, ao custo de IPCA + 5,98% ao ano.
A coluna noticiou recentemente, também, que o Agi, antigo Agibank, instituição financeira nascida no Rio Grande do Sul, levantou mais de R$ 1 bilhão em debêntures financeiras para aumentar o fundo para empréstimos consignados a aposentados e pensionistas do INSS, um dos principais produtos do banco. Relembre: Banco criado no RS capta mais de R$ 1 bi para emprestar em consignado
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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