Empresa gaúcha de tecnologia ambiental, a Codex desenvolveu o Monitor de Investimentos, um projeto do Ministério da Economia e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio financeiro do governo britânico. Trata-se de uma plataforma que apresenta todos os investimentos em nível federal que estão sendo feitos, ou que estão projetados para acontecer. Também indica status, recurso aportado, tempo de contrato (em casos de concessões) e, em breve, atributos de sustentabilidade.
Inicialmente, o monitor apresenta investimentos na área de infraestrutura. É possível mapear projetos de setores como transporte, energia, telecomunicações, saneamento e mobilidade urbana. A ideia é que no futuro, outros tipos de investimentos integrem o mapa, como em recursos humanos, tecnologia e educação.
— Verificando o que existe em projeto de infraestrutura, a empresa e o próprio governo podem planejar investimento já tendo um horizonte de informações no radar, e evitar sobreposição. Pode ver no mapa onde tem demanda, necessidade, e se organizar a partir disso — contou Ana Flávia Prado Rocha, gerente de projetos da Codex e responsável pelo monitor, em entrevista à coluna.
Para o monitor, foram agregadas informações de bancos de dados de diversas pastas, como do Ministério da Infraestrutura, do BNDES e do programa de parcerias e investimentos do Ministério da Economia. A Codex foi responsável por incorporar, juntar e criar uma plataforma de leitura desses dados. Além disso, trabalharam com toda parte de orientação com o governo para que o mapa se mantenha atualizado e capaz de receber novas funcionalidades.
— A ideia é dar ao governo federal a possibilidade de ter autonomia para fazer a gestão do monitor e dos dados. A gente faz toda transferência de conhecimento para que esse projeto seja longevo. E temos todo um processo com a instituição provedora da informação para que os dados estejam atualizados — explica Venicios Santos, diretor de negócios da empresa gaúcha.
Pelo que a coluna olhou no monitor, aqui no Rio Grande do Sul há projetos como de estruturação imobiliária para revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre, com investimento de R$ 336 milhões, e a concessão dos serviços públicos da gestão dos Parques Caracol e Tainhas.
A Codex é fruto da fusão de quatro empresas de tecnologia com foco em desenvolvimento de sistemas, incluindo a Codex Remote, que é do Rio Grande do Sul. Atualmente, tem cerca de 210 funcionários, 80 deles no escritório de Porto Alegre. O projeto de expansão, segundo Santos, tem como um dos focos apostar no mercado de análise e ciência de dados, um mercado que vem ganhando força nos últimos anos:
— Nos últimos dois anos, duplicamos o número de funcionários. Agora no segundo semestre, começamos a fazer operações no Equador e no Peru. E temos algumas metas mais ousadas de processo de expansão, principalmente a partir do estabelecimento de políticas públicas a partir de análise de dados.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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