Das cinco empresas que se candidataram, duas foram selecionadas pela prefeitura de Porto Alegre para realizar o estudo da instalação de usinas de energia solar que irão suprir o consumo dos prédios administrados pelo município. A ideia é de que todas as 556 unidades consumidoras da administração pública, como escolas, creches, postos de saúde e hospitais municipais, sejam abastecidas com energia fotovoltaica.
Os estudos deverão apresentar análises sobre implantação, manutenção e operação de usinas fotovoltaicas, que funcionarão com gestão de serviços de compensação de créditos. Ainda, será preciso apresentar modelagem econômico-financeira, jurídica, estudos de engenharia, arquitetura e impacto urbanístico.
As empresas selecionadas para realização desses estudos foram a Quantum Engenharia e um grupo formado pelas Nippon Koei LAC, Garin, Spalding Sertori e Lucas Cortez Pimentel. A Quantum tem sede em Santa Catarina e conta com bastante experiência em projetos como de redes de distribuição de energia elétrica subterrâneas e aéreas e geração por sistema solar fotovoltaico e eólico. Já o grupo de empresas é liderado pela Nippon, fundada em 1946 e que trabalha com consultoria de engenharia. Já executou mais de 6 mil projetos em 160 países.
Agora, elas terão 90 dias para elaborarem estudos, com parceria de grupos de trabalho da prefeitura. Aliás, foi realizado um workshop de três dias para capacitar os funcionários do município a analisar as propostas e os estudos do projeto.
— A realização do workshop será fundamental para as demais etapas do projeto, pois, trará um melhor embasamento técnico e análise mais criteriosa na elaboração dos estudos jurídicos, econômico-financeiros e de engenharia, juntamente com as empresas autorizadas — fala Alex Sander Zanoteli Martins, gerente do projeto das usinas fotovoltaicas.
Os estudos serão usados, depois, para a licitação de instalação. As empresas que participam agora poderão concorrer ao novo processo, mas outras companhias também poderão se candidatar.
A previsão é ter 40 MW de capacidade instalada total a partir de placas fotovoltaicas. Do ponto de vista ambiental, a iniciativa trará uma redução anual de mais de 10 mil toneladas na emissão de gás carbônico. A estimativa de economia financeira é de R$ 25 milhões por ano, conta a secretária municipal de Parcerias, Ana Pellini.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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