O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
O grupo espanhol Cobra enviou nesta terça-feira (25) novas informações à Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam) para seguir com o licenciamento ambiental do terminal de regaseificação de Rio Grande. O órgão havia enviado um ofício para a empresa na última sexta-feira (21) solicitando novos esclarecimentos que surgiram após a audiência pública do projeto, em dezembro.
Cada movimentação nesse processo é recebida com muita expectativa, não só pela empresa como também por diversos agentes econômicos e políticos do Estado, pois é parte fundamental de um projeto de R$ 6 bilhões, que, se concretizado, terá o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul.
No ofício, a Fepam solicitou esclarecimentos quanto aos procedimentos que serão adotados para a segurança da operação de atracação do navio de GNL, considerando a proximidade com os demais píeres do porto de Rio Grande e demais empresas vizinhas que já operam no local. Também quer saber os motivos que levaram a tomada de decisão do gasoduto criogênico ser aéreo ao invés de subterrâneo. Por fim, solicitou uma cópia da lista de presença da audiência pública realizada no dia 22 de dezembro e cópia dos materiais e meios de divulgação utilizados para chamamento da população para a audiência.
Na resposta à primeira pergunta, o grupo Cobra anexou um estudo de manobras feitos em parceria com Conselho de Autoridade Portuária, Universidade do Rio Grande do Sul e Superintendência do Porto de Rio Grande. Sobre o gasoduto aéreo, a empresa listou, entre os motivos, maior facilidade para manutenção e para identificar possíveis vazamentos. Também colocou as cópias solicitadas sobre a audiência pública.
Falando nisso, veja mais sobre como foi a audiência pública: Durou mais de quatro horas audiência do projeto que pode ser o maior investimento privado do RS
O complexo de investimento bilionário envolve, além da estação de regaseificação — já que o combustível chegará por navios em estado líquido — uma termelétrica abastecida a gás natural e um píer. O projeto foi assumido pelo grupo espanhol Cobra da empresa Bolognesi, que não conseguiu as aprovações necessárias. A partir disso, retomou adaptações em pontos que travavam o projeto.
Agora, a Fepam segue com a análise. Informa ainda que, se os técnicos avaliarem necessário, podem solicitar novas complementações a qualquer tempo.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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