A Black Friday deve movimentar R$ 266,4 milhões em vendas no Rio Grande do Sul neste ano. A previsão é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o quinto maior montante do país. São Paulo lidera disparado, com uma estimativa de R$ 1,36 bilhão. A liquidação está marcada, oficialmente, para o dia 26 de novembro, mas diversas lojas já anunciam promoção desde o início do mês.
Para o país, a CNC projeta que a Black Friday vá movimentar R$ 3,93 bilhões e registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010. Confirmada a expectativa, o faturamento das vendas online e presenciais com a data apresentará crescimento de 3,8% sobre o ano passado. Porém, descontada a inflação (que está alta), o volume deve apresentar recuo (-6,5%) pela primeira vez desde 2016.
Pela ordem, os produtos com as maiores chances de descontos efetivos e suas respectivas variações de preços nos últimos 40 dias são: headsets (- 13%); perfume feminino (-10,4%); creme hidratante (-7,2%); protetor solar e bronzeador (-4,2%); e caixas de som bluetooth (-3,4%). Por outro lado, dado o reajuste recente de preços, as chances de descontos efetivos em consoles de videogames e jogos eletrônicos foram reduzidas pela CNC.
Em Porto Alegre
Praticamente nove em cada 10 comerciantes da capital gaúcha vão participar da Black Friday, segundo pesquisa do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA) divulgada pela coluna ainda na segunda-feira (15). A maior parte dos entrevistados (37,3%) pretende oferecer promoções durante toda a semana. A prática tem sido chamada de Black Week. A média de descontos deve ser de 29,4%.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL) também está divulgando um estudo da data encomendado à Vitamina Pesquisas. Ele mostra que 38,1% dos consumidores da Capital estão aguardando a Black Friday para comprar um item específico. É um número bem menor do que no ano passado, quando a mesma pesquisa apontou a intenção em 63,4% dos entrevistados. Porém, os entrevistados até sinalizaram que podem aproveitar, sim, a liquidação. A maior parte (61%) cita itens de necessidade, anunciados com melhor preço. O estudo apontou ainda que 39% pretendem aproveitar a data para antecipar as compras de Natal. Entre as dicas da entidade para lojistas, estão a presença maciça no digital e a possibilidade de pagamento com Pix.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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