Uma entidade empresarial aqui do Rio Grande do Sul decidiu abraçar a mobilização encampada por parceiras nacionais pela volta do horário de verão. É o Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA). A definição foi tomada em reunião de diretoria nesta semana. O presidente Paulo Roberto Kruse reforça que a uma hora a mais de luz no dia faz as pessoas circularem mais pelo comércio, elevando vendas em um período em que o setor busca se recuperar da pandemia.
- As pessoas também chegam mais tarde em casa, o que dá uma economia de energia - argumenta o líder lojista. A fala do presidente vai na linha da nota que o Sindilojas POA começará a divulgar e que pode ser lida na íntegra abaixo.
Nos últimos dias, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) entregou ao Ministério de Minas e Energia o estudo solicitado sobre o impacto do horário de verão. Ele confirma o que a preliminar da análise apontou, de que a economia de energia é praticamente nula. Não ajuda, mas também não atrapalha. Isso abre espaço para o governo federal retomar o horário de verão se quiser atender ao pedido do comércio, que reforçou o assunto em mais de uma ocasião com o presidente Jair Bolsonaro.
"Nota de posicionamento Sindilojas Porto Alegre – Horário de Verão
Diante de um cenário econômico desafiador, em especial para segmentos do varejo, setor defendido e representado pelo Sindilojas Porto Alegre, a Entidade vem a público manifestar-se favorável à adoção do horário de verão. O Sindilojas Porto Alegre compreende que o cerne do seu apoio, neste momento, não se trata essencialmente da economia de energia, justificativa primária da criação dessa alternativa. Refere-se ao provável crescimento nos resultados das empresas do comércio, do turismo, e da sensação de maior segurança de consumidores e trabalhadores ao final do dia.
Após longos meses como um dos setores mais atingidos pela crise ocasionada pela pandemia, o Sindicato projeta que a maior duração de horas de iluminação natural pode contribuir para a retomada da circulação das pessoas nas ruas nos meses mais quentes. Tal quadro favoreceria o movimento nos comércios, bares e restaurantes, assim como em outros ambientes voltados ao lazer, incentivado pelo avanço da vacinação no País. O entendimento do Sindicato é que os resultados projetados impactariam positivamente no giro financeiro e na recuperação dos negócios."
Colunista: Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaboração: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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