Em novo comunicado ao mercado, a Lojas Renner disse não haver evidências de que o ataque hacker sofrido no dia 19 de agosto tenha vazado informações de clientes. Foi a primeira vez que a varejista citou mais claramente o assunto nos textos divulgados sobre o crime cibernético que chegou a tirar do ar o e-commerce da marca no site e no aplicativo.
"A Companhia ressalta que, até o momento, não há qualquer evidência de vazamento de informações ou dados pessoais, em nenhum dos seus negócios.", diz o trecho que menciona o assunto.
Terminou ontem o prazo dado pelo Procon-SP para que a Renner esclarecesse uma série de questionamentos. O órgão quer saber quais foram os eventuais bancos de dados violados e se “houve vazamento de dados pessoais de clientes e de outras informações estratégicas”. Se questionou também sobre o plano de proteção e recuperação executado até o momento, os canais de atendimento disponibilizados ao consumidor e o processo de criptografia aplicado na coleta, tratamento e armazenamento de dados dos clientes. Também indaga sobre a efetividade de um “Encarregado de Dados nomeado - conforme previsto na Lei Geral de Proteção da Dados (LGPD)”. A coluna também tem um pedido de entrevista desde o dia do ataque em busca de esclarecimentos, tendo em vista a quantidade de consumidores que a empresa têm no seu banco de dados.
Para fechar, o texto também fala que os centros de distribuição e a área administrativa tiveram a operação restabelecida na última semana. Em comunicado anterior, a Renner disse que não pagou nem negociou resgate com os hackers.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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