Subsidiária da Eletrobras, a CGT Eletrosul dará início à venda da sua participação na Livramento Holding, que comanda parques eólicos no Rio Grande do Sul. A operação foi aprovada pelo conselho de administração, conforme comunicado enviado a acionistas à noite passada. O texto informa que será ofertada a fatia de 78% que é da Eletrosul. Também há a possibilidade de vender junto os 22% do acionista minoritário, que é o fundo de investimento Brasil Energia Renovável. Os interessados poderão se inscrever para apresentar propostas até o dia 29 de outubro. A operação faz parte de uma série de ações da Eletrobras para de desfazer de participações societárias, conforme estabelecido no plano de negócios da estatal que será conduzido até 2025.
A Livramento Holding foi constituída em outubro de 2011 pela Eletrosul Centrais Elétricas, pela Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social e pelo Rio Bravo Energia. O objetivo era investir nas Eólicas Cerro Chato IV S.A., Eólica Cerro Chato V S.A., Eólica Cerro Chato VI S.A., Eólica Cerro dos Trindade S.A e Eólica Ibirapuitã S.A., que são suas subsidiárias. Elas, por sua vez, têm o direito de exploração dos empreendimentos eólicos EOL Cerro Chato IV, EOL Cerro Chato V, EOL Cerro Chato VI, EOL Cerro dos Trindade e EOL Ibirapuitã, que formam o Complexo Eólico de Santana do Livramento.
Eólicas do Sul é a denominação usada para designar o conjunto de eólicas formado pelo Complexo Eólico de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. As centrais, por sua vez, têm sociedades de propósito específico, que são controladas pela Livramento Holding. São cinco parques eólicos, que somam 39 aerogeradores. No entanto, apenas um deles está em operação. Os demais estão parados devido à queda de 8 das 27 torres em um temporal em 2014 e também à falência da fabricante de equipamentos Impsa ainda em 2015. Um investimento de R$ 300 milhões feito para gerar energia a partir do vento, mas que foi derrubado por ele.
Já sobre a Eletrobras, a medida provisória que trata da privatização foi publicada no mês passado no Diário Oficial da União (DOU). A desestatização ocorrerá por aumento do capital social por meio da subscrição pública de ações ordinárias com renúncia do direito de subscrição pela União, podendo acompanhar oferta pública secundária de ações de propriedade da União ou de empresa por ela controlada.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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