Cresce a expectativa para que a Petrobras anuncie uma redução nos preços dos combustíveis nas refinarias. Há espaço para esse ajuste considerando a queda nos preços do petróleo no mercado internacional, provocada, em especial, pelo acordo para aumento na produção mundial fechado na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Isso terá início em agosto e seguirá até 2022, quando atingirá o nível pré-pandemia.
Considerando a política de paridade internacional dos preços, cálculo do químico industrial Marcelo Gauto aponta espaço para reduzir o diesel em R$ 0,15 e a gasolina em R$ 0,09. No início de julho, com a alta do petróleo e do dólar, a Petrobras aumentou a gasolina em R$ 0,1571 e o diesel em R$ 0,1023.
Rapidamente, isso chegou aos consumidores. No Rio Grande do Sul, o litro da gasolina está custando, em média, R$ 6,12 conforme a última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em Bagé, onde tradicionalmente o combustível é mais caro, o valor encosta nos R$ 7. Um alívio poderia vir da entrada da safra de cana-de-açúcar, baixando o preço do etanol anidro nas usinas do Sudeste, mas esse movimento ainda não engatou.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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