O preço médio da gasolina avançou apenas um centavo na última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no Rio Grande do Sul. Ficou em R$ 5,95. Aproxima-se da barreira psicológica dos R$ 6. Mas na média, já que há postos cobrando R$ 6,83. O valor máximo é encontrado em Bagé, onde tradicionalmente aparecem os preços mais altos.
Essa elevação terá impacto no preço de pauta usado para cacular o ICMS a ser recolhido. No dia 16, sobe para R$ 5,95. A Receita Estadual usa a média das notas fiscais eletrônicas de venda das semanas anteriores. Pode - ou não - ocorrer um efeito em cascata.
A pressão do momento segue do etanol anidro, diz João Carlos Dal'Aqua, presidente do Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis. Segundo o Cepea/USP, maio teve a maior elevação no preço desde fevereiro de 2020. A safra da cana-de-açúcar está atrasada e é esperado para a segunda quinzena de junho um início de normalização. O etanol é misturado na gasolina na distribuidora, que repassa o valor aos postos.
Já na refinaria, a Petrobras não mexe no preço há algum tempo. A cotação do petróleo segue em alta no mercado internacional. Chegou a atingir o maior valor em dois anos com a previsão de aumento no consumo com o avanço da vacinação em economias importantes. Mas o alívio vem do câmbio, outro fator observado pela estatal para definir preços. O real tem se fortalecido em relação ao dólar, tirando a pressão por uma elevação de preços nas refinarias.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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