Não sei você, mas minha família nunca pediu tanto delivery de comida na vida. Virou a comemoração da semana. Costumávamos viajar muito, estar sempre na casa de amigos e familiares e frequentar muitos restaurantes (meus filhos são ótimos de garfo!). Com a pandemia, nos isolamos, salvo eventuais bolhas sociais com meus pais e uma ou outra família, após uma combinação detalhada de protocolos. 

Aí, duas ou três vezes na semana, nós pedimos delivery. Combino com as crianças qual vai ser a pedida da semana. Vamos de hambúrguer artesanal a sushi, passando por cookies, sorvete, pizza, entre tantos outros. E não é raro, quando gostamos muito de algum deles, enviar para algum amigo ou familiar um pedido do mesmo local. No meu aplicativo de delivery de comida, tenho mais de 15 endereços cadastrados já. 

O meu parceiro da coluna em GZH, o Daniel Giussani, é um desses presenteados. Eu sou doida por ele. Um guri que já é um baita profissional e tem um coração do tamanho do mundo. Ele começou a trabalhar comigo no segundo semestre de 2019. Ou seja, já estamos mais tempo trabalhando à distância do que sentados um ao lado do outro. Já mandei para ele hambúrguer, doce, hortigranjeiros, legumes para sopa... Ele já me mandou docinhos, caixa de coisas para café, donuts. Eu me sinto abraçada por essa saudade que chega em forma de comida aqui na portaria. 

Para a família e compadres, então! Chega uma data como Natal e Páscoa, eu escolho o fornecedor da vez e vou montando kits de alimentos que combinam com cada um. Dou preferência, sempre, para negócios locais, sempre com aquela ideia de estimular quem tem menos fôlego para enfrentar a crise financeira. Aliás, que tal pensar nisso, empresário de restaurante ou bar? Ofereça o seu delivery como um presente para o cliente enviar para conhecidos. Tem melhor "boca a boca" do que esse para espraiar o seu negócio? Fica a dica, hein... 

Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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