Os reajustes de aposentadorias, pensões e auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para 2021 serão publicados em portaria no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (13). A previsão foi passada à coluna pela equipe da Previdência Social, que acrescentou que o texto trará os valores e índices de aumento, incluindo o piso.
O INSS, no entanto, não informa os números. Diz apenas que, pela lei Lei 8.213, o reajuste para os segurados com benefícios acima do piso previdenciário será pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Conforme a coluna noticiou ainda nesta terça (12), o INPC ficou em 5,45% no acumulado de 2020.
Com isso, o teto do INSS, valor máximo pago pelo instituto, deve subir de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57. Para quem quiser calcular seu benefícios, é só aplicar o percentual de aumento do INPC.
Só que o piso da Previdência Social é o salário mínimo, que teve reajuste de 5,26% em revisão feita pelo governo federal após a inflação ter acelerado mais do que o previsto pelo Ministério da Economia. Para evitar essa discrepância, uma nova revisão deve ocorrer. Saiba mais: Salário mínimo e reajuste dos aposentados do INSS devem ser revisados com alta da inflação
Segundo o Ministério da Economia, caso o índice usado para a correção do mínimo ficasse acima da estimativa, como ocorreu em 2020, o mínimo poderia ser revisto. O aumento deve ser de dois reais em relação ao salário mínimo definido. Segundo estimativas da pasta, cada 1 real de reajuste no mínimo gera um impacto de R$ 531 milhões nos cofres do governo.
A alta do teto do INSS também reajusta a tabela de contribuição de segurados que estão na ativa para a Previdência. Os valores relativos aos salários de janeiro deverão ser recolhidos apenas em fevereiro.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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