Correção: Inicialmente, o empresário fez a crítica ao Pix. No entanto, a funcionalidade reclamada por ele é definida pelo banco. A coluna acrescentou qual a instituição financeira usada pela empresa e foi avisada que outros bancos já oferecem sistemas diferentes, não sendo, portanto, um problema do sistema de pagamento do Banco Central. O texto foi atualizado às 14h42min.
Restaurante mais antigo em atividade de Porto Alegre, o Gambrinus está aceitando pagamento por Pix, a nova modalidade de transação do Banco Central. Porém, o proprietário João Melo está encontrando dificuldade em lidar com a interface do sistema pelo banco Bradesco.
- Com relação à funcionalidade, após o cliente finalizar a transação e receber a confirmação no celular, o restaurante precisa acessar o internet banking com a conta cadastrada no Pix, digitar os dados bancários, colocar o token de segurança e só depois clicar em extratos e conseguir visualizar que a transação foi efetuada, ou seja, não é nada prático - explica.
O empresário também reclama de ter que digitar os dados sempre que a transação é efetuada ou ter que deixar a conta aberta no balcão, o que não considera seguro.
- Quando o cliente paga com o cartão, seja de débito ou crédito, conseguimos imprimir uma via onde está a confirmação do pagamento da conta, o que não ocorre com o Pix. Não temos certeza que o pagamento chegou na conta até conseguir acessá-la - acrescenta.
A coluna entrou em contato com o Bradesco para saber como eles estão trabalhando para notificar o recebimento de transferências pelo Pix e aguarda retorno. O restaurante já aceita a forma de pagamento há duas semanas. O Gambrinus funciona no Mercado Público de Porto Alegre.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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