Mesmo após as liberações ao comércio, as vendas de itens de vestuário, incluindo roupas e calçados, seguem abaixo de 2019 para a maioria dos varejistas do Rio Grande do Sul. Para ser exata, 83,9% deles. Ou seja, apenas 16,1% dos entrevistados afirmaram que as vendas já estão em nível igual ou superior ao mesmo período de 2019. A sondagem da Fecomércio-RS fez 385 entrevistas com empresários gaúchos que estão enquadrados no Simples Nacional.
Os dados mostram que, desde o início da pandemia, apenas 7% tiveram aumento de faturamento em relação ao ano passado e a maior parte perdeu entre 25% e 50% da receita. E isso apesar de 88,3% terem aplicado medidas para evitar queda de vendas no período de restrições da pandemia. Aliás, estratégias que foram mantidas depois.
Entre os entrevistados, 28,3% continuam com funcionários com jornada e salários reduzidos ou suspensos. Sobre as dificuldades de reposição de estoques, 43,9% relataram dificuldades pontuais com alguns fornecedores e alguns produtos. Mas 16,6% afirmaram ter problemas generalizados sobre isso.
- O varejo de vestuário acumulou perdas inimagináveis em 2020. Como os estoques são fortemente atrelados à estação, muitos se viram lotados ao mesmo tempo que enfrentavam a dificuldade de disponibilidade de produtos para oferecer a seus consumidores. Esperamos e estamos trabalhando para que uma situação como a que vimos em 2020 nunca mais se repita - completou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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