Ainda no domingo de eleição, a coluna ponderou que o novo prefeito de Porto Alegre terá que tomar decisões econômicas de curto prazo, diferente de campanhas quando se destacam estratégias estruturais e de um futuro mais distante. O executivo ainda enfrentará a pandemia e, provavelmente, precisará definir por retirada, manutenção ou até retomada de restrições. Os indicadores de saúde ligaram um alerta no Rio Grande do Sul e em outros Estados. Alguns dizem que vem uma segunda onda do coronavírus, outros falam em repuxo. Diferente de outros países, o Brasil ainda tem a vantagem de estar em época de temperaturas altas, mas que podem cair antes da chegada da vacina. Enquanto isso, a economia sofre, empregos se perdem. Alguns segmentos estão com boa retomada, mas essa recuperação não é homogênea, nem sustentada e é repleta de incertezas para 2021.
A pedido dos leitores, a coluna traz o que cada candidato que foi para o segundo turno pensa sobre essa questão econômica específica e tão importante para empresários e trabalhadores da Capital:
O posicionamento de Manuela D'Ávila, do PC do B, foi enviado pela sua coordenação de campanha. Confira:
"Trabalharemos para manter o funcionamento da economia com responsabilidade. Uma de nossas prioridades é evitar a chegada da segunda onda. Vamos rastrear e isolar focos de contaminação, com testagem direcionada e ação nos bairros com as unidades básicas de saúde. E criaremos um Comitê de crise para gestão da pandemia, com entidades, trabalhadores, empresários, para pactuar as decisões e protocolos com a sociedade. Neste comitê, também prepararemos a cidade para a chegada da vacina, com plano de imunização."
Já os planos de Sebastião Melo, do MDB, foram contados à coluna no domingo (15) em vários momentos de conversa durante a cobertura da Rádio Gaúcha, que designou a colunista para acompanhá-lo durante parte do dia. Confira:
"A partir de janeiro, vamos reabrir a economia. Vamos retirar todas as restrições que ainda existirem. A economia está sofrendo, os empreendedores estão quebrando. Me preocupo, em especial, com o setor de eventos, que não trabalha desde março. Não vamos definir medidas por decreto nessa área de atividades econômicas. Teremos, claro, todos os cuidados. Mas os protocolos sanitários serão construídos com as entidades, junto, com diálogo. A pessoa fica, muitas vezes, mais protegida trabalhando do que em casa. Também isentaremos as multas aplicadas durante a pandemia por descumprimento de restrições. E também vamos encaminhar o parcelamento dos tributos, dos impostos para ajudar na recuperação da economia da cidade."
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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