A semana já prometia começar bem no mercado financeiro mundial, com bons dados da indústria e do varejo da China, o crescimento do PIB do Japão no terceiro trimestre e, principalmente, com o superbloco econômico formado por 15 países, representando um terço da economia global e para facilitar o comércio entre Ásia e Pacífico. Foi então que saiu mais uma notícia importante e positiva sobre o andamento das vacinas contra o coronavírus.
A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna divulgou no início da manhã desta segunda-feira (16) que sua vacina tem eficácia de 94,5%. Os resultados são parecidos aos divulgados há duas semanas pela Pfizer e a empresa alemã BioNTech, que apontaram eficácia de 90% na sua vacina.
- A situação de logística já não é tão preocupante quanto para a vacina da Pfizer, mas ainda assim tem de ser mantida congelada a -20°C). São desafios que devem ser considerados quando for planejada a adoção dessas vacinas - disse à coluna o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) e professor da Feevale, Fernando Spilki.
Vencer a covid-19 é essencial para manter a recuperação da economia mundial e, inclusive, acelerá-la. Quando há notícias de vacinas, como essa da Moderna, ocorrem altas principalmente nas ações de empresas muito afetadas pela crise, como companhias aéreas, setor de turismo e shoppings.
Com as informações, a bolsa de valores de São Paulo (B3) começou as negociações futuras em alta. O Ibovespa futuro abriu com elevação acima de 1,3%, com mais de 106 mil pontos. Já o dólar comercial cai também mais de 1%, vendido a cerca de R$ 5,41. A moeda norte-americana desvaloriza, mas ainda tem patamar bastante alto.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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