Com o resultado das eleições norte-americanas, a semana já prometia começar com otimismo no mercado financeiro, mas os dados melhores do que o esperado da vacina da Pfizer estimularam ainda mais a alta nas bolsas. Destaque para valorização de papéis de empresas ligadas ao turismo, a companhias aéreas e a shoppings, segmentos com uma retomada mais difícil de prever. Se o coronavírus for vencido antes, elas reagem antes também. Sócio da Quantitas Asset, Wagner Salaverry chamou atenção para a alta do petróleo, que é mais um sinal de aposta na recuperação que eleva o consumo de combustíveis no mundo.
Já o dólar caiu bastante na semana passada, abriu em queda intensa ontem, mas depois fechou com leve recuo. A tendência é de queda com investidores mais corajosos, diz Rafael Rigotto, sócio da Messem Investimentos. Com perspectiva melhor, não precisam tanto se refugiar em ativos de menor risco, como ouro e a moeda americana. O pacote de estímulos de US$ 3 trilhões sinalizado por Joe Biden também injetaria dólares na economia.
Mas, por enquanto, são expectativas do mercado, que trabalha muito com antecipação. É preciso que se confirmem, se sustentem e que o governo brasileiro também cuide das contas públicas para atrair investimento estrangeiro.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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