Como o setor da gastronomia gostaria que fosse a reabertura? Uma pesquisa neste sentido foi realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel no RS) . É importante, até mesmo porque nem sempre o posicionamento setorial é o único. São situações diferentes em cada segmento e até mesmo em cada negócio.
Considerando que seja permitido funcionar por cinco dias na semana. Quais serão os preferenciais? (Reparem que as respostas estão bem divididas. Provavelmente, pela tipo de refeição que é servida.)
Terça a sábado: 35,6%
Quarta a domingo: 32,7%
Segunda a sexta: 31,7%
E quanto ao horário de abertura, considerando que sejam permitidas sete horas de funcionamento?
Almoço e jantar 60,6%
Só almoço 20,2%
Somente jantar 19,2%
Com outra possibilidade de funcionamento questionada, para 33,7% dos entrevistados, a melhor opção é abrir 3h30min no horário o almoço e 3h30min no turno da noite. Das 9h às 17h, foi o horário apoiado por 31,7% dos entrevistados.
A pesquisa também trouxe um balanço das atividades dos primeiros quatro dias de abertura, de 11 a 14 de agosto, após a primeira flexibilização em Porto Alegre. Segundo a entidade, 59,6% dos negócios abriram as portas e 40,4% ficaram fechados. Boa parte apontou que não abriu porque trabalha só à noite. Outros disseram que foi pela curta validade do decreto, o que aumenta os riscos e houve ainda quem explicou que precisava de mais dias para ter organizado a retomada.
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- Poder abrir as portas dos salões já é um recomeço, mas ainda precisamos que outras demandas sejam atendidas. Esta pesquisa foi realizada justamente para identificarmos o que é essencial para que todo o setor possa retomar as atividades. No cenário atual, infelizmente, muitas operações não conseguiram abrir. Estamos buscando junto ao prefeito uma maior flexibilização para que todos os bares e restaurantes possam retomar as atividades, não somente uma parcela deles que é o que ocorre hoje - comenta Maria Fernanda Tartoni, presidente da Abrasel no RS.
Pouco mais de um terço dos entrevistados disse que faturou menos de 10% do habitual. Em torno de 20% de receita foi apontado por 18,2% dos empresários ouvidos. E a terceira resposta que mais apareceu apontou ganhos de 30% do pré-pandemia.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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