A oferta de ações da Dimed, dona da Panvel e do Lifar, captou R$ 480 milhões em recursos na bolsa de valores de São Paulo, a B3. A operação vinha sendo conduzida há semanas e agora o preço foi definido, com liquidação da venda nos próximos dias. Chegou a se estimar uma captação maior, mas foi vendido um lote adicional menor de papéis.
Com sede em Eldorado do Sul, a empresa gaúcha pretende usar o dinheiro na expansão. Seja na abertura de mais farmácias, logística ou na parte digital, que cresceu de forma mais acelerada na pandemia. A ideia é ter 375 novas operações até 2025, segundo acionistas informaram à coluna.
Mês em que foi declarada a pandemia e começou o incentivo ao isolamento, março teve um aumento de 120% nas vendas do Grupo Dimed nos canais digitais. A informação apareceu no relatório trimestral da empresa. Isso inclui a comercialização via site, aplicativo, telefone e WhatsApp. A Panvel identificou que boa parte dos clientes migrou para a compra remota.
Ainda não saiu o relatório do segundo trimestre, mas o primeiro teve a inauguração de seis novas lojas. Com isso, a Dimed atingiu 450 operações. No total, são 6.895 funcionários. O lucro líquido foi de R$ 16,357 milhões, maior do que o mesmo período do ano passado (R$ 14,93 milhões) e menor do que no último trimestre de 2019 (R$24,155 milhões).
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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