A liberação geral da venda com entrega do produto por delivery, drive-thru e takeaway (pegue e leve) para o comércio não essencial é cogitada pela prefeitura de Porto Alegre. Os cenários da autorização estão ainda sendo estudados pela equipe, explica o secretário extraordinário de Enfrentamento do Coronavírus de Porto Alegre, Bruno Miragem. A flexibilização foi anunciada pelo governo gaúcho nessa segunda-feira (13) para regiões em bandeira vermelha, o que gerou dúvida se poderia já ser aplicada à Capital. Mas antes, é preciso ter a autorização municipal.
- Considerando que estamos no limite das restrições suportáveis para diversos setores econômicos, é uma alternativa que já examinávamos. Particularmente, considero uma boa ideia para muitos setores. A prosseguirem as restrições, é uma medida que, penso, deverá ser adotada como etapa intermediária até a liberação da atividade - acrescenta o secretário Bruno Miragem.
A venda online já é permitida para todos os segmentos, considerados essenciais ou não. Quando não provoca aglomeração nem mesmo de funcionários, que é o propósito da prefeitura com as restrições, a entrega no endereço do cliente também é possível, que é o chamado delivery. No entanto, para evitar a circulação de pessoas, os sistemas de pegue e leve - quando o cliente pega no estabelecimento - e de drive-thru - quando o produto é retirado sem necessidade de sair do carro - estão proibidos na Capital para as chamadas atividades não essenciais.
A equipe da prefeitura analisa também como seria se a liberação ocorresse apenas para determinados segmentos do comércio. Mas Miragem acredita que a tendência é de que a autorização, caso saia, seja para todos sem exceções.
Na flexibilização estadual, ficou permitida a atuação de no máximo 25% dos funcionários para manter o serviço. A limitação também é uma medida para combater o contágio pelo coronavírus.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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