Apesar do fechamento das lojas do Makro no Rio Grande do Sul, o Grupo Carrefour afirma que não desistiu da compra que foi anunciada no início do ano. A coluna procurou novamente a empresa para tentar entender o que aconteceu, já que as três unidades - de Porto Alegre, São Leopoldo e Caxias do Sul - seriam transformadas em Atacadão, bandeira de atacarejo da companhia francesa.
A assessoria de imprensa do Carrefour diz que a operação de compra das 30 lojas do Makro no país está em andamento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que autoriza fusões e aquisições de empresas que possam trazer problemas à concorrência de mercado. Procurado, o Cade respondeu apenas que não havia publicação, até o momento, de edital no Diário Oficial da União sobre a aquisição.
"A publicação do edital no DOU é o ato que torna público que um ato de concentração está em análise no Cade.", complementou.
Assim como tem acontecido em outros Estados, o Makro está fechando lojas também no Rio Grande do Sul. Alertada de que as prateleiras estavam vazias já nos últimos dias, a coluna confirmou o encerramento das atividades das unidades e noticiou ainda na segunda-feira (18). Em nota, o Makro diz que irá concentrar as operações de atacado apenas em São Paulo e que o fechamento faz parte de uma reestruturação do negócio anunciada em janeiro. No entanto, foi quando se fechou o negócio de venda das lojas para o Grupo Carrefour.
Na metade de fevereiro, um fato relevante foi divulgado informando que o Carrefour tinha comprado as 30 lojas da rede Makro no Brasil por R$ 1,95 bilhão, além de postos de combustível. Aqui no Rio Grande do Sul, a aquisição envolvia as três operações fechadas, que ficavam na Capital, Vale do Sinos e serra gaúcha.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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