A vinícola Miolo, com sede em Bento Gonçalves e três unidades instaladas no Rio Grande do Sul, relata resultados muito positivos na safra de 2020, realizada de janeiro a março. O maior destaque foi para o Vale dos Vinhedos, que teve a melhor colheita de sua história. Foram 403 mil quilos de uvas colhidas em um período de 72 dias num espaço de 100 hectares.
Em Candiota, a operação colheu 2,1 milhões de quilos de uvas até o dia 20 de março. Já em Santana do Livramento, última região gaúcha da Miolo a entrar na safra, foram colhidos 4,3 milhões de quilos de uva em 450 hectares.
Agora, a força de trabalho da vinícola parte para a unidade que a empresa tem no Vale do São Francisco, na Bahia. A colheita começa em abril e passa por dois ciclos, terminando em fevereiro de 2021. Assim, a produção anual final da Miolo ficará em 10,57 milhões de quilos de uva e, aproximadamente, 10 milhões de garrafas de vinho.
Os resultados positivos são comparados, pela Miolo, com os de 2018. Na época, o enólogo Adriano Miolo denominou a safra de "lendária". Agora, a empresa já confirma a segunda edição da série.
- O ano de 2018 foi um marco para a consolidação da vinícola como especialista na elaboração de vinhos tintos nobres. E agora, 2020 nos presenteia novamente, nos impondo um novo desafio, de seguir superando para mostrar ao mundo que a Miolo, genuinamente brasileira, elabora grandes vinhos. Isto significa que durante 5 anos teremos vinhos nobres no mercado - comemora.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Siga Giane Guerra no Facebook
Leia aqui outras notícias da colunista