Como não está ocorrendo no âmbito dos municípios, os restaurantes pensavam que o decreto do governo do Rio Grande do Sul traria a proibição para o funcionamento dos restaurantes nos shoppings, dentro das medidas de combate ao coronavírus. Segundo o presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Henry Chmelnitsky, era o que estava sendo negociado pelo setor com o governador Eduardo Leite. O entendimento é que estabelecimentos de gastronomia não têm condições de seguir operando nos empreendimetnos vazios, já que a circulação de clientes despencou.
Não, os restaurantes e bares não são obrigados a abrir. Eles entram na flexibilização de funcionamento no decreto, sendo exceção na determinação de fechamento, como supermercados, farmácias e bancos. Para quem estranha o posicionamento, é porque um decreto proibindo o funcionamento serve de base para os restaurantes negociarem com os shoppings, seja para não pagar multas estabelecidas em contrato por não abrir ou até mesmo para solicitar abatimento no valor do aluguel.
- É uma total incoerência não incluir os estabelecimentos da gastronomia na determinação de fechamento obrigatório, uma vez que os shoppings já não registram mais circulação de público e sequer os sistemas de climatização estão sendo ativados - diz Chmelnitsky.
Ele diz que cinemas e lojas receberam "tratamento especial".
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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