Apesar de a queda ser bem mais lenta do que esperam os consumidores, o litro da gasolina comum atingiu uma média de R$ 4,45 na última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em mais de 360 postos de combustível do Rio Grande do Sul. Com isso, a média teve redução de 12 centavos e fica 50 centavos abaixo do pico histórico registrado no Rio Grande do Sul, que foi de R$ 4,95 em outubro de 2018.
Naquele período, o preço do petróleo vinha batendo recordes no mercado internacional. Agora, com a desaceleração da economia global, o tombo na cotação do "ouro negro" abriu espaço para a redução dos preços nas refinarias, onde os valores são definidos pela Petrobras. A estatal tem feito fortes cortes nos preços. Só na última semana, foram dois cortes, que somaram uma redução de 25 centavos na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas.
A definição de preços é livre nas distribuidoras e também nos postos de combustíveis. No entanto, pela dimensão nos cortes, esse repasse tende a ocorrer significativamente para as bombas. A Petrobras também considera o câmbio nos ajustes de preço, mas o dólar tem subido menos do que a queda do petróleo.
Há a expectativa para que a Receita Estadual faça uma redução forte no preço de pauta, que usa a média das notas fiscais eletrônicas de vendas de todo o Estado. Ele é a base de cálculo da alíquota de 30% do ICMS que precisa ser recolhido. No entanto, há municípios onde o preço se mantém alto. Na pesquisa da ANP, o litro varia de R$ 4,15, em Sapiranga, até R$ 5,34, em Bagé.
Apesar disso, há postos de combustível com preços abaixo de R$ 4 para a gasolina no Rio Grande do Sul. A ANP não identificou ainda no levantamento, mas a coluna recebeu os alertas dos leitores e foi conferir. Saiba mais: RS já tem gasolina à venda por menos de R$ 4
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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