Empresa de estética facial com sede em Porto Alegre, a Botoclinic fechou 2019 com 100 franquias, a unidade própria original e um faturamento de R$ 35 milhões. Para o cliente, o foco da empresa é oferecer serviços, como aplicação de botox e preenchimento facial, com preço acessível. Falando em termos de negócio, a marca que abrir mais lojas em shoppings.
— Viemos para democratizar as aplicações de botox e preenchimento. Oferecemos os serviços em 12 vezes sem juros. Tem também o plano anual de botox e o cartão presente. Então, estamos atingindo várias classes sociais — comentou a sócia-fundadora da Botoclinic, a cirurgiã dentista Cristina Bohrer, em entrevista ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha).
Em média, a aplicação de botox em três regiões do rosto sai por R$ 1.199. No Rio Grande do Sul, a empresa tem unidades em Porto Alegre, Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul e São Leopoldo.
— O perfil do cliente no Rio Grande do Sul é formado, principalmente, por mulheres entre 25 e 50 anos. Elas procuram tratar a pele e fazer tratamento que rejuvenesce. O mais vendido ainda é o botox — conta Cristina.
A expansão prevê que, até o final de 2020, entre 250 a 300 unidades de Botoclinic estejam funcionando no Brasil e também no exterior. A empresa já abriu uma unidade em Miami, nos Estados Unidos, e há procura para abrir uma franquia no México. Com isso, também é forte a geração de emprego.
— Nós já empregamos mais de 500 pessoas no Brasil. No nosso site, tem uma página por onde os profissionais da saúde podem enviar seus currículos. Estamos sempre olhando a lista a buscamos também funcionários que trabalham com atendimento.
Para abrir uma franquia da Botoclinic, o investimento aproximado é de R$ 250 mil. O retorno estimado é de 3 a 8 meses. Fora de shoppings, a marca planeja ter lojas de rua em cidades com menos de 100 mil habitantes.
Polêmica entre dentistas e médicos
Lembrando que, há um ano, foi reacesa na área da saúde uma briga iniciada na Justiça em 2016. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) criou uma resolução, em janeiro de 2019, autorizando cirurgiões-dentistas a aplicarem toxina botulínica – popularmente conhecida como botox – em pacientes para fins estéticos. A decisão revoltou entidades médicas, que entraram com ação civil pública para impedir o aumento do escopo na atuação dos colegas. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM) e outras entidades, procedimentos estéticos invasivos devem ser aplicados apenas por quem estudou Medicina. A classe odontológica diz que a reclamação é movida por reserva de mercado.
Saiba mais, no programa Acerto de Contas. Domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha. Ouça aqui:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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