Com a alta da cotação comercial, o dólar turismo já passou de R$ 4,50 em algumas casas de câmbio de Porto Alegre. Inclusive, bateu R$ 4,51 em uma corretora consultada pela coluna no final da manhã desta sexta-feira (7).
A simulação considerou a compra de US$ 100. No caso de quantias maiores, as empresas costumam cobrar cotações menores.
Os valores mais altos são cobrados no cartão pré-pago. Isso porque o Imposto de Operaçãos Financeiras (IOF) é maior, de 6,38%.
Para dólar em espécie, o IOF é de 1,10%. A menor cotação encontrada em sete casas de câmbio é de R$ 4,45, segundo o site Supercâmbio, que faz o comparativo de valores cobrados.
Qual a tendência? Câmbio é difícil de projetar porque diversos fatores afetam as cotações, que são bastante sensíveis a assuntos internos do país e, principalmente, do exterior. Nas últimas semanas, dólar tem registrado altas com pressão do receio dos investidores em relação ao impacto econômico do coronavírus. Dados positivos da economia dos Estados Unidos também pressionam o dólar para cima. O impacto maior no câmbio ocorre em países emergentes, como o Brasil.
No início da tarde desta sexta, o dólar comercial atingiu R$ 4,32. É um patamar nominal recorde para a moeda em um meio de pregão.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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