Passou a valer nessa segunda-feira (26/11) o reajuste do gás de cozinha nas refinarias. O aumento de 4% no gás liquefeito de petróleo (GLP) havia sido anunciado na última sexta-feira pela Petrobras e vale para os botijões de até 13 quilos, os mais usados pelos clientes residenciais.
Já são cinco ajustes no ano. Desses, foram quatro aumentos e uma queda. No acumulado, o aumento foi de 4,8%, bem acima da inflação do período, que está abaixo de 3%. Além disso, setembro teve aumento nas revendas devido ao reajuste anual dos funcionários das distribuidoras.
Sindicato que representa tanto as distribuidoras quanto as revendedoras no Rio Grande do Sul, o Singasul afirma que não há como prever o impacto que a alteração de preço nas refinarias terá nos demais elos da cadeia econômica até chegar ao consumidor. A entidade acrescenta que o mercado é livre e as tabelas podem ser alteradas conforme os custos de cada empresa.
Veja os preços informados na última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o gás de cozinha de 13 quilos no Rio Grande do Sul:
Preço médio ao consumidor: R$ 70,04
Preço médio na distribuidora/revendedora: R$ 51,64
Política de preços
No início de agosto, a Petrobras anunciou que revisou a política de preços do gás de cozinha, que passa a adotar como referência o preço de paridade de importação. Com a mudança, o valor para o botijão de 13 quilos tem o acréscimo dos custos de frete marítimo, transporte interno e uma margem para riscos da operação.
Outra mudança anunciada pela Petrobras é que os reajustes passaram a ser realizados sem periodicidade definida, como ocorre com a gasolina e o diesel, e terão como base as condições de mercado. Antes, o mecanismo de compensação previsto na política divulgada em janeiro de 2018 considerava a média móvel de cotações dos últimos 12 meses.
10 dicas para economizar gás em casa
1 - Evite vazamentos
- Verifique a mangueira do gás com frequência para garantir que não há vazamentos. Examine minuciosamente e certifique-se de está encaixada e dentro do prazo de validade.
- Se notar algum defeito ou vazamento, troque-a imediatamente. Isso garante a segurança e a economia do gás de cozinha.
2 - Panelas proporcionais à boca do fogão
- O uso da panela deve coincidir com o tamanho da boca do fogão. O contrário disso provoca desperdício de gás.
- Boa parte do calor gerado acaba passando para o ar e não para a panela.
3 - Funcionamento do regulador de gás
- Como o regulador reduz a pressão do gás que sai do botijão, é fundamental que ele esteja funcionando com segurança.
- Verifique o regulador com frequência.
4 - Tampe as panelas
- Preparar a comida com a tampa fechada acentua o sabor e torna o processo mais rápido, com gasto de gás menor.
5 - Use mais a panela de pressão
- Como a panela de pressão cozinha com mais facilidade, é tida como aliada da economia de gás.
6 - A cor da chama
- Repare na coloração da chama. O ideal é que esteja azulada.
- A cor amarela indica que os queimadores do fogão estão desregulados e, por isso, acabam soltando mais gás do que o necessário.
7 - Bocas do fogão limpas
- Caso contrário, os alimentos levarão mais tempo para serem cozidos, e o gasto de gás será maior.
8 - Alimentos de molho um dia antes
- Essa atitude (válida para alimentos como feijão, arroz, grão de bico, ervilhas secas, grão de soja e semente de trigo) torna o cozimento mais rápido.
9 - Descongele previamente
- Carnes e outros alimentos que costumam ficar no congelador e são preparados no fogo devem ser descongelados um dia antes do preparo.
- Isso ajuda a reduzir o tempo de cozimento e gera uma boa economia do gás.
10 - Otimize o uso do forno
- Quando for assar algo no forno, procure incluir mais de um prato na mesma leva.
- A cada vez que o forno é ligado, uma grande quantidade de gás é liberada para que ele fique aquecido.
Fonte: Ultragás
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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