Para ler sempre a coluna Acerto de Contas e todos os demais conteúdos de GaúchaZH, clique aqui e assine na promoção por apenas R$ 1,90 nos primeiros três meses.
Finalizada a negociação em que um fundo de investimentos do Itaú comprou 49% do Centro Clínico Gaúcho, empresa de planos de saúde que agora está usando a marca Grupo CCG. O controle fica, no entanto, com quatro sócios gaúchos e a sede será mantida em Porto Alegre. O negócio envolveu valores que chegam a R$ 200 milhões.
A operação foi conduzida pela Nello Investimentos, de Fabricio Scalzilli. Segundo ele, a ideia é expandir o negócio com fortes investimentos. Não dá detalhes, mas no mercado se fala que o Centro Clínico Gaúcho deve dobrar de tamanho, incluindo aquisições. Até mesmo comprando hospitais. Em geral, fundos de private equity, como o Kinea, adquirem o negócio, investem na expansão e vendem depois de alguns anos.
— Para os clientes, nada muda. O serviço vai até melhorar, já que a empresa ganhará musculatura — diz Scalzilli.
O Centro Clínico Gaúcho tem, atualmente, 180 mil clientes e atua em 12 cidades do Rio Grande do Sul. São mais de 1,6 mil funcionários. Do total, 70% são médicos, odontologistas, enfermeiros e técnicos em equipe própria.
Negócios em saúde bombando
Entre as mudanças demográficas que estão ocorrendo, o envelhecimento da população é a que mais chama a atenção. É uma tendência mundial que ocorre mais rapidamente no Rio Grande do Sul, onde 17,6% dos habitantes têm mais de 60 anos. Em 2060, esse percentual tende a dobrar, alcançando mais de um terço da população. Isso traz impactos profundos na economia. Preocupa por pesar na previdência e exige políticas públicas. Por outro lado, abre oportunidades de negócio. Em especial, na saúde. Leia mais: Novos negócios na saúde movimentam R$ 90 milhões e geram mais de 300 empregos no RS