Completou um mês do impasse na Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Rio Grande do Sul. São milhares de processos de empresas afetados e centenas de movimentações completamente paradas desde 28 de fevereiro.
Reuniões foram realizadas há duas semanas na Casa Civil do Governo do Estado e noticiadas pela coluna Acerto de Contas, mas o problema não foi resolvido. As justificativas são diferentes e deixam empresários e contadores confusos, além da própria colunista, considerando o problema gerado na economia real do Estado. Presidente da JucisRS, Itacir Flores, reafirma que ainda falta formar a nominata do Colégio de Vogais da JucisRS para o período 2019/2022.
Em um primeiro posicionamento, a Casa Civil do Governo do Estado disse que faltava documentação dos indicados, o que impedia a publicação dos nomes. A coluna perguntou quais documentos e de quais indicados. A resposta na ocasião foi que o conselho de vogais seria composto quando definido o secretário Estadual de Desenvolvimento. Ruy Irigaray tomou posse nessa quinta-feira (28). Ainda não se tem previsão de normalização na Junta Comercial.
Após a publicação da coluna, a Casa Civil enviou o seguinte posicionamento:
“O secretário Ruy Irigaray afirma que na quarta ou quinta da semana que vem teremos a solução final. É a prioridade máxima da secretaria. Esteve reunido ontem e está indo hoje novamente conversar como atual presidente da Junta.”
Enquanto isso, os processos seguem parados. É na JucisRS onde são registradas as movimentações das empresas, que vão da criação, alterações de registro e até extinção.
Diversos empresários e contadores procuram a coluna relatando os problemas e pedindo uma previsão de normalização. Um deles, da Serra, disse que aguarda autorizações para abrir seis filiais. No entanto, não quer se identificar.
O colegiado é formado por 21 vogais e mais 21 suplentes. Presidente e vice-presidente também são vogais.