Fundada em 2012, a JOG Engenharia de Andaimes foi para uma nova sede de 8 mil metros quadrados em Porto Alegre (RS), abriu uma unidade em São Paulo em 2018 e agora começa a operar também com uma filial no Rio de Janeiro. Entre os objetivos desta expansão, está não depender tanto do mercado gaúcho, contou o diretor Rui Bastian ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha).
A aposta é aumentar em 50% o faturamento em 2019, considerando agora os três Estados. Atualmente, a JOG emprega 84 pessoas e o número de funcionários aumentará para 110.
A empresa acumula já 50 obras na Grande Porto Alegre. No Rio de Janeiro, está atuando na ampliação da cervejaria Cidade Imperial, em Petrópolis. Também foi quem colocou andaimes na estátua do Laçador para ser feita uma inspeção pelo restaurador francês Antoine Amarger. Rui Bastian conta que estão negociando para atuarem também quando o Laçador for transferido de lugar.
— Usamos a última geração de andaimes disponível no mercado mundial. A Alemanha é conhecida como a capital desta tecnologia e buscamos parceiros de lá. As peças têm aço na liga, que fica resistente, mas leve. O sistema de encaixe rápido possibilita a montagem com maior facilidade e velocidade.
Sobre o que sente do mercado da construção, Rui Bastian percebe otimismo das incorporadoras do Estado. No entanto, alerta que esta expectativa demora para se concretizar em obras.
— A morosidade e ineficiência da prefeitura e órgãos envolvidos no processo de aprovação de novos empreendimentos fazem com que o otimismo leve até dois anos para se transformar de fato em obra. Uma pena.
Segundo o empresário, a situação muda conforme a cidade. Diz que o que demora 18 meses em Porto Alegre, leva seis meses em Canoas.
— Em São Paulo, vejo bastante diferença. Há investidores já comprando terrenos e com planos de iniciar a fundação da obra em 90 dias. Aqui, isso levará 720 a 1.080 dias, no mínimo.
Para mais detalhes, ouça a entrevista no programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):