O Hospital do Câncer Mãe de Deus acaba de fechar parceria com o A.C.Camargo Cancer Center, referência internacional no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa da doença. A negociação levou seis meses e está sendo comemorada pelo superintendente do Mãe de Deus, Fábio Fraga, que assumiu o cargo ainda em 2018.
— Ao longo dos meses, fizemos alinhamento dos interesses dos dois lados. Agora, começaremos a colocar em prática já o que foi acertado. Será um salto estratégico com grande acesso à tecnologia — conta Fraga.
O acordo está sendo chamado pelas instituições de cooperação médico-científica. Envolve diversas ações, como intercâmbio de conhecimento, acesso direto aos profissionais do A.C.Camargo, envio de equipes para treinamento, entre outras.
— Poderemos ainda discutir casos e pacientes daqui terão acesso mais direto a procedimentos na instituição de São Paulo. Poderão, por exemplo, fazer cirurgia robótica lá e terem o acompanhamento por aqui, em casa — detalha o superintendente do Mãe de Deus.
O Hospital Mãe de Deus vai oferecer aos pacientes de câncer do Sul do Brasil a ampliação das linhas de cuidado com a doença e acesso a tratamentos raros, acrescenta o superintendente geral da Associação Educadora São Carlos (AESC), mantenedora do Hospital do Câncer Mãe de Deus. A expectativa de Fernando de Barros Barreto é que a parceria faça com que o Mãe de Deus acelere o posicionamento como o mais importante centro de tratamento de câncer em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul.
O Hospital do Câncer Mãe de Deus integra o complexo do Mãe de Deus. Tem uma estrutura de 380 leitos e um corpo clínico formado por mais de 1,7 mil médicos credenciados.
Não é só na área de oncologia que o hospital está fazendo um forte investimento. Recentemente, a coluna noticiou a redução a um terço o tempo do paciente na emergência no Mãe de Deus. Ouça detalhes na entrevista do superintendente Fábio Fraga ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):
E ainda em 2018, a mantenedora antecipou para a coluna o investimento de R$ 64 milhões no Rio Grande do Sul. Ouça entrevista com o superintendente da AESC, Fernando Barreto: