Doze gaúchas estão no ranking 2018 das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil. O resultado ainda não foi divulgado e será apresentado no dia 13 de agosto, em São Paulo. Serão 150 empresas destacadas no país.
São sete multinacionais e cinco empresas de capital nacional. Todas têm sede brasileira no Rio Grande do Sul. É o maior número de empresas gaúchas premiadas em uma mesma edição do ranking, que é realizado pela GPTW (Great Place to Work).
Diretor de relacionamento no Rio Grande do Sul, André Bersano lembra que foram apenas seis empresas em 2016. No ano passado, foram nove.
- Ou seja, dobrou o número de gaúchas entre as Melhores para Trabalhar no Brasil de 2016 para 2018 - enfatiza Bersano.
Mesmo sem antecipar ainda o nome das empresas, a Great Place to Work adianta para a coluna Acerto de Contas que, das 12 premiadas, metade é do setor tecnologia. Ainda há três indústrias. Outra informação antecipada elo diretor de relacionamento da GPTW é que a Serra Gaúcha volta a ter uma premiada no ranking nacional depois de três anos.
Enquanto isso, veja o resultado do ano passado no Rio Grande do Sul: Melhores empresas para trabalhar no RS
Para participar do ranking, a empresa precisa ter no mínimo 100 funcionários e um CNPJ registrado no Brasil. Nesta edição, a média de tempo de existência das 150 premiadas é de 39 anos e elas cresceram 2% em faturamento em relação ao ano anterior. Ou seja, o dobro do PIB.
A maioria das premiadas configura nos setores de "Tecnologia da Informação", "Serviços Financeiros e Seguros", "Produção e Manufaturas" e "Varejo". A grande maioria dos funcionários, exatos 95% dos que responderam, têm orgulho de contar que trabalham em suas empresas, 92% sentem-se bem com a forma pela qual contribuem para a comunidade e 92% consideram seus chefes honestos e éticos na condução dos negócios.
Outros dados interessantes sobre as melhores empresas:
- em 81% delas há alguém responsável por combater a discriminação e promover a diversidade
- 73% oferecem bolsas de estudos de idiomas
- 81% oferecem bolsas de estudos para pelos menos 50% dos funcionários realizarem cursos de graduação e pós-graduação
- 87% oferecem cursos com acompanhamento de um coaching
- 69% oferecem cursos para desenvolvimento profissional (mentoring)
- 12% dos funcionários tiveram alguma forma de promoção
- 31% disponibilizam uma verba para os funcionários escolherem o programa de desenvolvimento que mais lhe agrada
- 52% delas têm universidade corporativa
- oferecem, em média, cinco meses de licença maternidade e onze dias de licença paternidade, superando o estipulado pela legislação trabalhista
- 48% dos funcionários receberam mais de três feedbacks de seus superiores durante o ano
Salário é o que mais importa?
O item "Remuneração e benefícios" aparece apenas em quarto lugar em uma lista de cinco opções do que é mais importante na relação entre empresas e funcionários. "Estabilidade" fica em quinto. "Oportunidade de crescimento' é, para 46% dos colaboradores, o que mais importa em seus empregos. "Qualidade de vida" ficou na segunda posição, com 22%. O terceiro fator mais importante é o "Alinhamento de valores", com 14%.
Curiosidades:
- 37% dos funcionários possuem entre 26 e 34 anos. Os que têm entre 35 e 44 anos representam 26%. Funcionários de até 25 anos são 22%. De 45 a 54 anos formam 12% do total e acima dos 55 anos somam 3%.
- Já quando se fala dos CEOs, a idade média é de 53 anos e ficam, em média, 10 anos no cargo. Das 150 empresas premiadas, 10% delas são lideradas por mulheres.
Veja o resultado do ano passado no Rio Grande do Sul: Melhores empresas para trabalhar no RS