Apesar do resultado negativo de junho, o Rio Grande do Sul fechou o semestre com a criação de mais de 26 mil vagas de emprego com carteira assinada. Os dados fazem parte do Caged, que o Ministério do Trabalho divulgou na última sexta-feira.
Considerando os segmentos de atividade econômica, alguns se destacam. A maior geradora de postos de trabalho foi a indústria da borracha, fumo, couros e peles. Sozinha, criou 11.826 vagas formais.
Em segundo lugar, aparece um segmento do setor de serviços: comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos. Criou 4.583 vagas.
Em terceiro lugar, estão as 3.936 vagas criadas por empresas do segmento de ensino. Depois, na quarta posição, está um setor que sofreu bastante com a crise: a construção civil, com 3.674 novos postos de trabalho.
Apesar dos fechamentos de operações dos últimos meses, as indústrias de calçados acumularam saldo positivo de 2.761 empregos no primeiro semestre. Há um efeito sazonal já que o saldo de 12 meses ainda aponta corte de quase 2,8 mil vagas.
Para encerrar a lista, outro segmento do setor de serviços. Empresas de serviços médicos, odontológicos e veterinários criaram 2.368 empregos formais.
Quem mais cortou empregos no primeiro semestre no Rio Grande do Sul? Varejo (-8.799) e agropecuária (-3.044).