A inflação disparou em Porto Alegre em junho. Calculado pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Preços ao Consumidor passou para 1,20%, contra 0,16% de maio.
No mês anterior, a principal pressão tinha sido a gasolina. O litro do combustível subiu 17 vezes a inflação geral do mês na Capital.
O ranking mudou um pouco em junho. A gasolina segue pressionando com alta média de 5,16%, mas caiu para segundo lugar entre as influência no cálculo do IPC-S.
A liderança foi assumida pela conta de luz, que ficou em média 10,20% mais cara para os moradores de Porto Alegre. Não houve reajuste de tarifa de energia elétrica da CEEE, o que só ocorre em novembro. O que aconteceu foi a adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 2. É a cobrança mais alta do mecanismo criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica para repassar mensalmente para o consumidor o custo da geração de energia. Sobre ainda, ainda incidem os tributos, que elevam ainda mais o valor do boleto.
A bandeira vermelha nível 2 gera uma taxa extra de R$ 5 a cada 100 kw/h consumidos e vale para todo o país, quando é adotada. E a Aneel já avisou que a cobrança a mais seguirá neste patamar agora em julho, motivada pelo baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.