A Sulgás informa que o abastecimento de veículos com gás natural veicular (GNV) está garantido em 65 postos de combustível. A entrega nos locais é via rede canalizada, que não é afetada pela greve dos caminhoneiros. Os pontos ficam em Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Charqueadas, Eldorado do Sul, Esteio, Farroupilha, Garibaldi, Gravataí, Igrejinha, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga e Sapucaia do Sul.
O abastecimento de GNV garante boa parte da frota de táxis. O mesmo vale para aplicativos de transporte. No entanto, a redução na oferta de carros e o aumento na procura por clientes que ficaram sem gasolina provocou alta no chamado "preço dinâmico", mecanismo de cobrança que é aplicado pelas empresas. Quanto menos carros e mais procura, mais alta a tarifa.
Já os postos que recebem gás natural por transporte rodoviário estão com abastecimento comprometido. Os estabelecimentos ficam em Casca, Capão da Canoa, Vacaria, Novo Hamburgo, Viamão, Osório, Torres, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Pantano Grande, Passo Fundo, Soledade, Pelotas e Santa Maria.
Já no gás de cozinha, a situação é mais complicada. A informação foi atualizada nesta segunda-feira (28) pelo Sindicato das Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases no Rio Grande do Sul (Singasul). Somente algumas raras revendas ainda têm GLP e são aquelas que cancelaram as entregas, vendendo apenas para quem vai buscar o botijão no ponto comercial. Distribuidoras nem estão produzindo, diz o sindicato.
Algumas revendas do Litoral tentarão transportar ao menos meia carga nesta segunda-feira. Sem saber, no entanto, se os veículos conseguirão chegar nos pontos de comercialização.
O Singasul informa que a maior carga parada está ne RS 122. São botijões de gás para abastecer Caxias do Sul.
— Há receio de enviar os caminhões e os motoristas ficarem parados na estrada. É uma carga perigosa — alerta o presidente do Singasul, Ronaldo Tonet.