A greve dos caminhoneiros não é momento para aplicar a oferta e a procura, a velha regra da economia. Por ela, alta procura e queda na oferta geram elevação de preços. Só que é preciso ter uma consciência social neste momento e isso apareceu no desabafo de um supermercadista de Porto Alegre na rede social. A coluna leu e procurou Bruno Lang, dono do Super Lang, para conversar.
Lang garantiu que não aumentará preços de produtos neste momento. Que só o fará na reposição e se o fornecedor elevar valores.
- O empresário não precisa fazer isso. Não precisa ganhar com a situação - enfatiza o dono do Super Lang, que tem uma unidade no bairro Teresópolis.
Chegou a usar o exemplo da batata na postagem:
"O nosso estoque de batata está programado para durar até terça-feira, que é quando compramos novamente batata. Até terça-feira, o preço será o mesmo independente da procura por esse produto. Se na terça-feira o vendedor de batata subir o preço, aí sim ocorrerá o reajuste. E isso valerá para todo o mercado."
E mais, o empresário sugere que os consumidores reclamem, divulguem e boicotem quem aumentar preço de forma exorbitante. Diz que seria uma atitude de "olho grande".
- Os supermercadistas não precisam imitar o que alguns postos de gasolina estão fazendo. Respeito com aqueles que são os protagonistas do nosso negócio: o cliente.
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