Sinais indicam que o governo brasileiro pode aumentar a cota para brasileiros comprarem em free shops estrangeiros quando estão em viagens terrestres. Com a instrução normativa regulando a abertura das lojas francas brasileiras, o limite caiu de US$ 300 para US$ 150.
A ideia é voltar aos US$ 300. Houve uma reunião sobre o assunto em Brasília nessa quarta-feira. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que encaminharia o assunto para o Ministério da Fazenda e Receita Federal, mas o deputado estadual Gabriel Souza e o coordenador da Comissão do Mercosul na Assembleia Legislativa, Cristiano Guerra, saíram confiantes.
A decisão depende do Governo Federal. Também participou do encontro o dirigente da Câmara de Free Shops do Uruguai, Enrique Urioste, que reforçou o pedido de elevação da cota.
Os brasileiros poderão comprar até US$ 300 por mês nos freeshops brasileiros. Está marcado para o fim de abril o lançamento do software, que é o último passo para as lojas francas finalmente começarem a funcionar. Se aumentar a cota para comprar do lado de lá da fronteira, o consumidor poderá gastar até US$ 600.
Ainda na reunião em Brasília foi discutida a autorização para municípios brasileiros tem lojas francas. A instrução normativa deu a permissão para 26 locais no país, mas tenta-se elevar esse número para 32.