Tanto a RGE quanto a RGE Sul passarão por revisão tarifária em 2018. A primeira tem data base em 19 de junho e a segunda, já em 19 de abril.
A revisão tarifária ocorre a cada quatro anos, com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro da empresa, segundo a Aneel. Quando há este processo, não ocorre o tradicional reajuste anual.
A RGE Sul é a antiga AES Sul, que mudou de nome quando foi comprada pela CPFL. Atende 118 municípios do Rio Grande do Sul, com 1,3 milhão de unidades consumidoras.
A revisão tarifária da RGE Sul tem percentual sugerido de 25,34%, em média. Para consumidores de alta tensão, como indústrias, o aumento proposto é de 28,25%. Para a baixa tensão, que inclui os residenciais, é de 23,73%. A consulta pública fica aberta entre 24 de janeiro e 10 de março.
"O efeito médio de 25,34% decorre: (i) do reposicionamento dos itens de custos das Parcelas A e B, com efeito tarifário de 15,17%; (ii) da inclusão dos componentes financeiros apurados no atual processo tarifário, com efeito tarifário de 6,17%; e (iii) da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, que vigoraram até a data da presente revisão, que representam um impacto de 4,00% no atual processo tarifário da RGE SUL." - parte da explicação da Aneel no documento que sugere o percentual.
A RGE também é da CPFL. Aneel ainda não divulgou o percentual sugerido para a revisão tarifária.
No ranking de tarifas do Rio Grande do Sul, a RGE Sul fica em 12ª posição. Cobra R$ 0,452 por KWh. Já a RGE fica em 14º lugar, com tarifa de R$ 0,434 por KWh.
A média do Estado é R$ 0,48. Com o último reajuste, a CEEE passou para 5º lugar, cobrando R$ 0,505.