Empresa de soluções para compras coletivas, a Smarket começa a operar em Porto Alegre até o final de janeiro. Seguindo o modelo de economia colaborativa, faz as aquisições conjuntas a partir da demanda de empresas com interesses em comum. Como a compra é feita em escala, conseguem preços mais baixos, reduzindo os custos e conseguindo condições de pagamentos melhores.
— Atuamos para empresas de diversos segmentos da economia. Conseguimos gerar eficiência e economia consideráveis do que comprar só para uma empresa. Todo mundo ganha nesse processo — explica a executiva da Smarkets, Mary Albuquerque.
A Smarkets atua no segmento da indústria e de serviços nas áreas de alimentos, hotelaria, saúde, educação, entre outros. Em 2017, o volume transacionado superou R$ 3 bilhões. São negociados mais de 25 mil itens de 38 categorias, como material de escritório, higiene e limpeza, equipamento de informática, uniformes, equipamento de proteção individual, entre outros.
Funciona assim: a empresa interessada informa os principais produtos que compram em escala, a quantidade e o valor que pagou no último ano. Após uma análise, a Smarkets apresenta um potencial de economia que a empresa pode ter.
Conforme Mary Albuquerque, a compra coletiva permite uma redução, em média, de até 10% nos custos. Há casos que superam esse valor, mas são considerados fora da curva.
— Nos últimos meses, nos surpreendemos com alguns percentuais de 20%, 35% e, em alguns casos, até 60% — detalha a empresária.
A Smarkets já tem os primeiros clientes em Porto Alegre. Informação antecipada pela coluna, a abertura da unidade na Capital será detalhada ao mercado em breve. A sede fica em São Paulo, mas também está abrindo unidades em Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza.