O Black Friday de 2017 deverá atrair 35% dos gaúchos para as compras. A aposta audaciosa é da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo. A liquidação, copiada dos Estados Unidos, será no dia 24 de novembro.
O leitor vai comprar? Se vai, já fez o tema de casa e pesquisou preços antes? Ou vai cair na pegadinha da "metade do dobro do preço"?
Segundo o presidente da AGV, Vilson Noer, a data deve movimentar R$ 175 milhões em vendas no Rio Grande do Sul. Considerando os R$ 155 milhões do ano passado e tirando a inflação, é um aumento de 9%, que está de bom tamanho.
— O Black Friday preenche um vazio no mês de novembro, podendo ser incorporado como uma grande oportunidade como evento promocional e sendo muito forte também nas promoções de lojas físicas — diz Noer.
Há lojistas que odeiam o Black Friday e reclamam que mata o Natal. No entanto, outros enxergam como uma grande oportunidade. É o caso da WebContinental, marketplace com sede no Rio Grande do Sul que vende mais nesta liquidação do que no Natal e tudo bem com isso. Para esta ano, começaram a trabalhar em abril.
— Participamos do evento há quatro anos e a cada ano está melhor, sendo que em 2016 tomou uma proporção gigante — conta Rogério Antoniazi, diretor do Grupo Infoar, dono da Webcontinental.
São mais de 170 pessoas envolvidas na empresa somente para o Black Friday. De quinta-feira para sexta-feira, passam a noite trabalhando, principalmente a equipe de tecnologia e o departamento de vendas. Lembrando que marketplace é como se chama um ambiente de comércio online onde diversas empresas vendem produtos.
— Pode oferecer o produto direto de fábrica para o cliente, que terá a sua disposição um preço melhor ainda — explica Antoniazi.
São mais de 200 fabricantes diretos na WebContinental. Oferecem mais de 100 mil itens. Entre os produtos mais procurados, estão ar-condicionado, fritadeira sem óleo, forno micro-ondas, forno elétrico e coifa.